29/08/2011

Austrália: 13 novas escolas católicas

Para responder à crescente demanda de educação católica

Em resposta à crescente demanda, serão construídas 13 novas escolas católicas na região australiana de Geelong (Victoria), nos próximos 12 anos.O responsável o Escritório de Educação Católica de Melbourne informou à agência Fides sobre o projeto de 10 escolas de Ensino Fundamental e “duas ou três” de Ensino Médio. Além de Geelong, o projeto se estenderá a Werribee, Hoppers Crossing e Tarneit.

Em Armstrong Creek, já se adquiriu um terreno para a construção de uma nova escola e estão ativas as negociações para a compra de terrenos em Geelong para a construção de um campus adicional.O programa de construção de novas escolas foi iniciado em resposta à crescente solicitação de educação católica em toda a região.Segundo o último Anuário Estatístico da Igreja, na Austrália, a Igreja gestiona 471 jardins de infância, 1.310 escolas de Ensino Fundamental e 465 escolas de Ensino Médio e Superior.




JMJ – Madrid 2011- Rio 2013

Por Cardeal Odilo Scherer


A Jornada Mundial da Juventude de Madrid, de 16 a 21 de agosto, foi uma bonita manifestação do rosto jovem da Igreja. O calor tórrido, que virou tempestade de verão justamente durante a vigília de mais de 2 milhões de jovens com o papa Bento 16, não impediu que a cidade se enchesse de vida e alegria juvenil, mesclando celebrações e catequeses em dezenas de igrejas, festa colorida com as bandeiras de 170 países representados. Por onde se olhasse, viam-se grupos de jovens com chapéus e mochilas da Jornada, entrando e saindo das estações de metrô, das igrejas, dos museus, sentados nas praças e parques, tomando lanche, interagindo, mesmo sem falarem a mesma língua, mas seguros de terem muito em comum.


Apenas um incidente foi registrado quando, na calada de uma noite, um grupo de “inconformados” organizou um protesto por supostos, mas negados, gastos do governo espanhol com a Jornada; tentaram invadir uma festa da juventude numa praça central de Madrid; a polícia interveio e garantiu a segurança dos jovens. A Jornada prosseguiu com uma programação intensa e a multidão dos “jovens do Papa” conquistou o coração dos madrilenhos.

Bento 16 encontrou diversas juventudes, mostrando alguns focos para as atenções da Igreja: aos seminaristas, que lotaram a bela catedral gótica de Nossa Senhora da Almudena, mostrou seu afeto e os exortou a continuarem “firmes na fé, edificados e enraizados em Cristo”, buscando nos estudos e na formação pessoal, corresponder ao chamado de Deus; às jovens religiosas, no Escorial, pediu que testemunhem o Evangelho através de sua consagração total a Cristo, num mundo cada vez mais descrente e necessitado de sinais fortes de Deus e de fé cristã.

Antes de se dirigir ao aeroporto “Quatro Ventos”, uma espécie de Campo de Marte em Madrid, para encontrar os mais de 2 milhões de jovens que lotavam os espaço, o papa fez uma visita ao Instituto São José, dos Irmãos Hospitaleiros de São João de Deus, onde recebem atenção e cuidados crianças e jovens com deficiência. Foi um encontro comovente. Bento 16 foi acolhido festivamente também por esses jovens e lhes assegurou o respeito e o carinho da Igreja; suas palavras foram transmitidas ao vivo e com imagens para a multidão de jovens rumorosos e cheios de vida, que o esperavam impacientes, já fazia horas. Um grande silêncio se fez na multidão. Falou da dignidade intocável de cada ser humano, não importando, suas capacidades; “com frequência, a dignidade dessas pessoas é posta em dúvida”, disse o papa, referindo-se a uma lógica materialista e utilitarista, que avalia as pessoas conforme sua eficiência, seu “custo social” e suas possibilidades de produção e consumo... Aos religiosos, familiares, voluntários e profissionais que assistem aos jovens com deficiência, o papa assegurou sua estima e lembrou as palavras de Cristo: “foi a mim que o fizestes”.

Finalmente, o “papa-móvel” adentrou o amplo espaço de “Quatro Ventos”; a aclamação de milhões de vozes, o agitar de milhares de bandeiras e os cânticos festivos não conseguiram, porém, espantar as nuvens ameaçadoras, que já prenunciavam uma tempestade... Jovens espanhóis levam solenemente a cruz das Jornadas para o palco. A vigília tem início e o Evangelho é proclamado. Os jovens escutam. O papa começa a sua homilia, mas é obrigado a interromper. O vento é forte! Os jovens acolhem com alegria a chuva forte que os refresca, depois de terem passado o dia sob um sol de 35 graus! O programa é ajustado; passa-se direto à adoração e à bênção eucarística. O papa deseja bom descanso e “até amanhã” aos jovens, que passam a noite em vigília, ali mesmo...

O domingo chegou ensolarado. Aos jovens juntam-se cerca de 13 mil padres e mais de 800 bispos para celebrarem a Eucaristia com o papa. Também o rei Juan Carlos e a rainha estão presentes. Os jovens brasileiros estão ansiosos, pois todos já falam do anúncio que o papa fará no final da missa. Bento 16 saúda os jovens e lhes pergunta como passaram a noite, dizendo que ficou preocupado e não deixou de pensar neles... A missa é solene. O Evangelho é o da profissão de fé de Simão Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”. O papa pediu aos jovens de 170 países que levem esse testemunho de fé em Cristo “para todos os povos”; não mera informação impessoal, mas a manifestação de um encontro pessoal e vivo com Cristo. E convidou-lhes a crescerem na fé, amparados no testemunho da Igreja, na comunidade de fé viva, sem a pretensão de seguir Jesus de modo solitário e individualista: “isso leva a uma falsa compreensão de Cristo e do Evangelho! Apoiem-se na fé dos irmãos e também sejam uma ajuda para a fé dos outros!”

No final da missa, na voz do papa, o anúncio esperado: “A próxima Jornada será em 2013, no Rio de Janeiro!” Um caloroso brado de acolhida de mais de 16 mil jovens brasileiros ecoou para os quatro ventos! O governador e o prefeito do Rio estavam lá e bateram palmas; também Gilberto Carvalho, representante da presidente da República. Dom Orani, arcebispo do Rio, recebeu o abraço do arcebispo de Madrid; jovens espanhóis entregaram a cruz e o ícone das Jornadas a um grupo de jovens enrolados em bandeiras do Brasil. Foi festa brasileira na Espanha. Todos foram convidados para a Jornada Mundial da Juventude do Rio. A preparação já começou e é tarefa para toda a Igreja no Brasil! E o papa deu a bênção a todos.


Publicado no jornal O SÃO PAULO, edição de 23/08/2011
Cardeal Odilo Pedro Scherer é arcebispo de São Paulo



21/08/2011

Igreja funciona dentro de boate na rua Augusta; veja vídeo

Rua Augusta, 486. Às 3h de um sábado, dezenas de pessoas se aglomeram em frente ao Clube Outs, uma das muitas casas noturnas da região.Para entrar, é preciso enfrentar seguranças engravatados e desembolsar R$ 20. Lá dentro, flanelados, tatuados e emos dançam hits da música pop dos anos 1980 e 90.No dia seguinte, por volta das 18h, a casa continua a mil. Mas as portas estão abertas a qualquer um. Sob a luz de holofotes, uma banda anima um público jovem. Num telão, letras de músicas sobre louvor e compaixão. No bar, as garrafas de Smirnoff e Heineken permanecem intocadas.



O pastor Junior Souza, 37, que fundou a Capital Augusta há dois anos, em frente à boate onde acontecem os cultos

O show termina, e Junior Souza, 37, surge. Veste uma camiseta preta estampada com o símbolo matemático que representa o "diferente", tem o antebraço tatuado e brinco na orelha.Dá alguns avisos, indica o lugar onde fica a caixinha de contribuições e anuncia pelo microfone: "Agora a gente vai fazer um intervalo e já continua o culto, beleza?".

A pausa serve para que os fiéis da Capital Augusta possam trocar ideias. A Capital, como os habitués a ela se referem, é uma igreja protestante, fundada em 2009 pelo pastor Junior. O grupo inicial era formado por músicos, designers e gente que "já vivia a vida da Augusta", segundo o pastor, que é professor de inglês e dá aulas na Faculdade Teológica Metodista Livre.

Quando o intervalo termina, Junior, de frente para um laptop, começa a ler um versículo da Bíblia. Carismático, ele às vezes quebra a leitura e traduz um trecho sagrado para uma fala informal.A maioria dos presentes ainda não chegou aos 30 anos. São jovens antenados, que compartilham sua fé no Facebook e no Twitter. No site da igreja, são disponibilizados podcasts religiosos.

Dono de um corpo tatuado, o skatista e publicitário Bidu Oliveira, 20, diz que sofreu preconceito em outras igrejas e ali encontrou uma comunidade. "O foco aqui é Jesus", justifica.A Capital permite a ingestão de bebidas alcoólicas, desde que com moderação. Sexo, melhor dentro do casamento. "O projeto ideal é a castidade, mas, se não é essa a sua realidade, vamos seguir o caminho da reparação", aponta o pastor. Gays são bem-vindos. "Na Augusta, é natural que eles frequentem. Nosso slogan é: 'Proibido Pessoas Perfeitas'."


Culto da Capital Augusta, igreja que reúne cristãos protestantes aos domingos no Clube Outs, na rua Augusta

Além do culto no Outs, há reuniões semanais nas casas dos integrantes. "Ali dividimos as alegrias e frustrações da vida em SP", diz Junior, um paranaense de Assis Chateaubriand.Antes de chegar à capital, ele era ligado, no interior, a uma igreja Vineyard, associação criada na Califórnia dos anos 1970. Não gosta de ser chamado de evangélico. "Tenho vergonha do que esse termo se tornou no Brasil", confessa.

 



Aumentam os Católicos no mundo e a metade esta na América

Esta manhã foi apresentado ao Papa Bento XVI o Anuário Pontifício 2011 que entre outras coisas revela que os católicos no mundo aumentaram e quase a metade, 49,4 por cento, vive na América.Os resultados da investigação para este Anuário mostram que os católicos no mundo passaram de ser 1 bilhão e 166 milhões em 2009 a 1 bilhão e 181 milhões em 2009 com um aumento de 15 milhões, quer dizer 1,3 por cento.

Depois da América vem a Europa com 24 por cento, a África com 15, 2 por cento, Ásia com 10,7 por cento e Oceania com 0,8 por cento

Os bispos também aumentaram. Dos 5002 que eram em 2008 em 2009 passaram a 5065, quer dizer um incremento de 1,3 por cento.

Como já se informou há poucos dias, o número de sacerdotes também aumentou, de 405 178 em 2000 a 410 593 em 2009.

O Anuário mostra também que os diáconos permanentes também experimentaram um crescimento de 2,5 por cento, passando de ser 37 203 em 2008 a 38 155 em 2009.

Onde sim se viu uma redução é nos religiosos. Em 2008 eram 739 068 e em 2009 passaram a ser 729 371, quase dez mil menos. Apesar disto as vocações aumentam na África e Ásia.

Os seminaristas também aumentaram em 0,82 por cento, passando de ser 111 024 em 2008 a 117 978 em 2009. Grande parte do aumento também se deve à África e Ásia, com um ritmo de crescimento de 2, 2 e 2, 39 por cento respectivamente. No mesmo período a Europa e América diminuíram suas porcentagens em 1,64 e 0,17 por cento respectivamente.

Encarregado-los de apresentar o Anuário Pontifício 2011 ao Papa Bento XVI foram o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone e o Substituto da Secretaria de Estado para os Assuntos Gerais, Dom Fernando Filoni.

Conforme assinala a nota do Escritório de Imprensa do Vaticano, o Papa agradeceu a apresentação e mostrou um grande interesse pela informação. Deste modo expressou sua gratidão a todos os que colaboraram nesta nova edição do Anuário que nos próximos dias estará à venda nas livrarias.
 

A verdade por trás da fantasia

A pornografia é um mal enorme, e a ex-atriz pornográfica Shelley Lubben nos prova a degradação que envolve essa indústria doentia... Sem falar no mal físico, emocional e espiritual que faz a milhões de pessoas no mundo todo. Temos que fazer algo para deter isso.


Em seu livro, “A verdade por trás da fantasia da pornografia: a maior ilusão da terra” (“Truth Behind the Fantasy of Porn: The Greatest Illusion on Earth”), a ex-atriz pornográfica Shelley Lubben rasga a sedutora máscara da pornografia e expõe a verdade por trás da “maior ilusão da face da terra”.

Shelley é brutalmente honesta ao falar de seu passado, de uma infância de abusos sexuais, à prostituição, ao ambiente nada glamoroso dos filmes pornográficos. Mas isso não é tudo. Ela escapou da “indústria” pornográfica aos 26 anos de idade. Agora, ela partilha sua poderosa história de recuperação e redenção, oferecendo uma mensagem de esperança para o mundo inteiro.

No primeiro livro a expor o lado “secreto” da ponografia, Shelley quer lhe mostrar a dura verdade. A pornografia é uma escravidão nos tempos modernos para milhares de mulheres, e para milhões de viciados em pornografia, que simplesmente não conseguem parar de clicar.


Mas você conhecerá a verdade, e a verdade lhe libertará!

“Os filmes pornográficos são a maior ilusão da face da terra. Acredite em mim, eu conheço. É isso mesmo: nenhuma de nós, mulheres, gosta de fazer pornografia. Na verdade, nós odiamos. Odiamos ter que nos entregar para homens doentios. Detestamos ser degradadas por eles. Algumas mulheres odeiam tanto, que as podia ouvir vomitando no banheiro no intervalo entre as cenas. Encontrava outras do lado de fora, fumando um maço de cigarro atrás do outro...” (S. Lubben)

“Nossos corpos, infectados por doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), viviam cobertos de infecções, hematomas e feridas, escondidas por trás de nossa imagem ousada e provocante.” (S. Lubben)





Pornografia,LIXO que busca inútil "validação" da própria "masculinidade"

 Numa noite fria e escura, não há nada melhor que o calor do fogo de uma lareira. Você pode empilhar a lenha e deixá-la queimar bem. É seguro, quente, relaxante e romântico. Agora tire esse fogo de dentro da lareira (que foi feita para queimar) e deixe cair no meio da sala – de repente o fogo se torna destrutivo, podendo queimar a casa toda e matar todos que estão dentro. Sexo é como esse fogo. Enquanto é expresso dentro de um relacionamento protegido e comprometido como o casamento, é maravilhoso, quente e romântico. Mas a pornografia tira o sexo de dentro deste contexto.


Pornografia: um grande negócioÉ um grande negócio que faz muito dinheiro e que não se importa como. Vão usar todas as estratégias para fazer você comprar mais. “Lançaram 11.000 vídeos pornográficos ano passado contra 400 filmes lançados por Hollywood… e 70.000 web sites pornográficos”. (New York Times,“Naked Capitalists”)

A Imagem de Sexo da Pornografia
Uma das partes mais vitais do ambiente mental é a idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida. A cultura pornográfica ensina que sexo, amor e intimidade são tudo a mesma coisa. Tudo o que importa é a satisfação. Não importa o corpo de quem se está usando, contanto que se possa possuí-lo. A pornografia leva você a pensar que sexo é algo que se pode fazer a qualquer hora, em qualquer lugar, com qualquer pessoa, sem nenhuma conseqüência.

O Real Significado do Sexo
O ponto de vista da pornografia é estúpido e superficial. Relacionamentos não são construídos sobre sexo, mas sobre compromisso, amor e confiança mútua. Neste contexto, como o fogo dentro da lareira, sexo é maravilhoso. Estar com alguém que ama e aceita você, alguém que está comprometido a viver a vida toda com você, alguém a quem você pode se entregar completamente, isso é o que torna o sexo realmente maravilhoso.

Efeitos da Pornografia: As Mentiras
Não se pode aprender a verdade sobre sexo com a pornografia. Ela não lida com a verdade. Pornografia não foi feita para educar, mas para vender. Ela usará de qualquer mentira que vá atrair e segurar a audiência. A pornografia faz sucesso com a mentira – mentiras sobre sexo, mulheres, casamento e muitas outras coisas. Vamos examinar algumas dessas mentiras e ver que grande estrago elas podem fazer na sua vida e nas suas atitudes:

Mentira #1 - Mulheres são inferiores aos seres humanos
As mulheres da “Revista Playboy” são chamadas de “coelhinhas”, são transformadas em pequeninos animais graciosos, ou “parceiras de jogo”, transformadas num brinquedinho. A “Revista Penthouse” chama as mulheres de “animal de estimação”. A pornografia freqüentemente se refere às mulheres como animais, brinquedos ou partes de corpo. Alguns materiais mostram somente o corpo ou as genitais e não mostram de maneira nenhuma o rosto. A idéia de que as mulheres são verdadeiramente seres humanos com pensamentos e emoções é subestimada.

Mentira #2 - Mulheres são um “esporte”
Algumas revistas de esporte têm uma sessão de “roupas de banho”. Isto sugere que as mulheres são apenas um tipo de esporte. A pornografia vê sexo como um jogo, deve-se “ganhar”, “conquistar”, ou “marcar pontos”. Homens que pensam da mesma forma gostam de falar sobre “marcar pontos” com mulheres. Eles julgam sua masculinidade por quantas “conquistas” conseguem fazer. Cada mulher que “conquista” é um troféu novo na sua prateleira para validar a própria masculinidade.

Mentira #3 - Mulheres são propriedades
Todos já vimos fotos de um super carro com uma garota debruçada sobre ele. A mensagem sem palavras: “Compre um, e ganhará os dois”. Pornografia que mostra o sexo explícito vai ainda mais longe: mostra mulheres como uma mercadoria num catálogo, expondo-as o mais abertamente possível para que o consumidor veja. Não me surpreende que muitos rapazes pensem que porque gastaram uma boa quantia de dinheiro levando uma garota para sair, têm o direito de fazer sexo com ela. A pornografia ensina que mulheres podem ser compradas.

Mentira #4 – O valor da mulher depende de quão atrativo seja seu corpo
Mulheres que são menos atraentes são ridicularizadas na pornografia. São chamadas de cadelas, baleias, porcas ou coisa pior, simplesmente porque não se enquadram no critério de mulher “perfeita” da pornografia. A pornografia não se importa com o que a mulher pensa ou com sua personalidade, somente com o seu corpo.

Mentira #5 – Mulheres gostam de ser estupradas
“Quando ela diz não, ela quer dizer sim” é um típico cenário pornográfico. Mostram mulheres sendo estupradas, lutando e chutando primeiro e depois, começando a gostar. A pornografia ensina os homens a gostar de machucar e abusar das mulheres por diversão.

Mentira #6 – Mulheres deveriam ser desprezadas
A pornografia é geralmente cheia de discursos de ódio contra as mulheres. Mostram mulheres sendo torturadas e humilhadas em centenas de maneiras insanas diferentes, mas implorando por mais. Esse tipo de tratamento demonstra algum respeito pelas mulheres? Algum amor? Ou o que a pornografia está promovendo é ódio e descaso pelas mulheres?

Mentira #7 – Criancinhas deveriam fazer sexo
Uma das maiores vendas da pornografia é a versão pornográfica infantil. As mulheres são “produzidas” para parecerem com menininhas usando rabinhos de cavalo, sapatinhos de meninas e segurando um ursinho de pelúcia. A mensagem das fotos e cartazes diz que é normal para adultos fazerem sexo com crianças. Isso influência os usuários de pornografia a verem as crianças com uma intenção sexual.

Mentira #8 – Sexo ilegal é divertido
A Pornografia geralmente tem elementos ilegais ou perigosos incluídos para tornar o sexo mais “interessante”. Sugere que não se pode aproveitar o sexo se este não for excêntrico, ilegal ou perigoso.

Mentira #9 – A Prostituição é fascinante
A pornografia pinta uma imagem animadora da prostituição. Na realidade, muitas mulheres retratadas no material pornográfico são garotas que fugiram de casa e estão presas a uma vida de escravidão. Muitas foram abusadas sexualmente. Muitas estão infectadas por doenças sexualmente transmissíveis incuráveis que tem alto risco de contágio e geralmente morrem muito jovens. Muitas usam drogas para poder agüentar viver da pornografia.

Efeitos da Pornografia: Ponto Principal
A pornografia se beneficia da vida arruinada de jovens mulheres e laçam homens que gastarão rios de tempo e dinheiro sujeitando-se aos seus produtos.

O Poder das Imagens
É estupidez pensar que as coisas que vemos e ouvimos não nos afetam. Todos admitimos que boa música, bons filmes e bons livros só têm a acrescentar nas nossas vidas. Não é difícil acreditar que imagens ruins podem nos fazer mal.

As imagens também podem nos persuadir. Empresários sabem que se conseguirem pôr uma imagem persuasiva do seu produto na sua frente durante um momento emocional intenso, ela vai penetrar no seu subconsciente. Os cientistas de propaganda são tão bons no que fazem, que podem até predizer quanto mais do seu produto você irá comprar se vir seus anúncios. Algumas vezes, nem mesmo se vê o nome do produto. “Reeses Pieces” pagou um preço muito caro para ter seus doces aparecendo por alguns segundos no filme “E.T.”, e as vendas de “Reeses Pieces” subiram nas alturas. Por quê? Porque as emoções conectadas a assistir aquele menino ajudando o alienígena foram transferidas para a imagem visual do doce. Se uma rápida olhada no produto — mesmo quando não é o centro da atenção — pode afetar o comportamento das pessoas, imagine os efeitos de um filme que mantém a sua atenção grudada numa tela por uma hora e meia com imagens de sexo explícito.

Quais efeitos isso pode ter num homem?
Que tipo de idéias a pornografia está colocando nas nossas cabeças? Se coisas erradas continuarem sendo absorvidas, seu ambiente mental pode ficar tão poluído que você terá problemas na sua vida. Uma das partes mais vitais do ambiente mental é uma idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida.

Vício Pornográfico: A Influência da Pornografia
Nem todo mundo que vê pornografia ficará viciado. Alguns apenas ficarão com algumas idéias tóxicas sobre mulher, sexo, casamento e crianças. Porém, alguns terão algum tipo de abertura emocional que permitirá que o vício tome lugar. As empresas pornográficas não se importam de maneira alguma se você irá se tornar um completo viciado nos produtos deles. É um grande negócio. Dr. Victor Cline dividiu a progressão do vício em vários estágios; vício, agravamento, anulação dos sentimentos (insensibilidade), atuação. Para viciados em pornografia, percebi que existe um outro estágio que vem primeiro — exposição precoce. Vamos examinar esses estágios:

EXPOSIÇÃO PRECOCE
A maioria dos rapazes que ficam viciados em pornografia começa cedo. Eles vêm pornografia quando são muito jovens e já estão com um pé na porta do vício.

VÍCIO PORNOGRÁFICO
Você continua retornando à pornografia. Ela se torna uma parte da sua vida. Você está atado e não consegue se livrar.

AGRAVAMENTO
Você começa a buscar por mais e mais materiais pornográficos. Você começa a usar materiais que antes lhe causavam repulsa. Agora,lhe causam excitação.

INSESIBILIDADE
Você começa a ficar insensível às imagens que vê. Até a imagem mais pornográfica não o excita mais. Você fica desesperado para sentir a mesma sensação novamente, mas não consegue.

ATUANDO SEXUALMENTE
Este é o momento em que os homens dão um salto crucial e começam a pôr em prática as imagens que viram. Alguns saem das imagens pornográficas de papel e plástico e entram no mundo real, com pessoas reais, em atitudes destrutivas.

Vício Pornográfico: Eu Sou Um Viciado?
Se você identifica algum desses padrões na sua vida, você precisa pisar nos freios agora. A pornografia está tomando mais e mais controle da sua vida? Você tem alguma dificuldade em parar? Você continua buscando por mais?

O Que Posso Fazer?
A primeira coisa que você tem de fazer é admitir que tem problemas com a pornografia. Acredite em mim, você não é estranho ou anormal se tem esse problema. Milhões de homens estão em vários estágios na luta com a pornografia. Não é nenhuma surpresa. A indústria pornográfica gastou bilhões de dólares tentando conquistar você. Realmente é surpresa que eles tenham tido sucesso? Para alguns de vocês pode haver também algumas questões no seu passado, como abuso ou exposição sexual, o que faz com que seja muito difícil se livrar do vício pornográfico.

Você pode muito pouco na luta contra o vício sem ter ajuda. É preciso que alguém o ajude a quebrar esse vício. Superar o segredo é vital. Você provavelmente não pode escapar do vício sem isso; o que não quer dizer que todo mundo tem que saber que você tem dificuldades. Escolha alguém que aconselha homens com problemas com vícios em quem possa confiar – um pastor, um conselheiro ou um líder que trabalhe com jovens. Alguém em quem possa confiar plenamente, se sentir seguro e que tem alguma experiência na área de vício não ficará surpreso com isso.

Existe Alguma Solução Para o Vício Pornográfico?
A pornografia conquista com mentiras. Em contraste, Deus pode levar a verdade. Jesus disse: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:31-32). Aqueles que ouviram Jesus dizer isso se ofenderam e reagiram: “… nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?” (João 8:33). E Jesus explicou que “todo aquele que vive pecando é escravo do pecado” (João 8:34), mas que Ele pode nos libertar.

11/08/2011

Vestes Litúrgicas


É natural que cada sociedade ou conjunto humano procure encontrar uma forma de vestir-se que de algum modo o defina e diferencie. Pensemos, por exemplo, nos trajes típicos das diversas regiões europeias, cuja variedade até hoje nos surpreende.


Lembremos também os vestuários de certas profissões, como a toga do magistrado, ou o gorro do cozinheiro, um “trambolho” pouco prático que, entretanto, caracteriza perfeitamente quem com ele se cobre.

As roupas têm, pois, uma dimensão simbólica que ultrapassa sua mera utilidade prática. Mais do que cobrir e proteger o corpo, elas revelam a situação, o estilo e a mentalidade de quem as veste.

Assim, o branco do vestido nupcial representa a virgindade da donzela, e a riqueza dos seus adereços visa realçar a importância do compromisso matrimonial, abençoado por Deus com um Sacramento. O saial e o tosco cordão do franciscano lembram seu casamento místico com a “Dama Pobreza”, enquanto o vermelho vivo da batina cardinalícia indica a alta dignidade do membro do Sacro Colégio e evoca seu propósito de, se for necessário, derramar seu próprio sangue pelo Sumo Pontífice.

Os paramentos sacerdotais: “Revestir-se de Cristo”

Este simbolismo que podemos apreciar na vida cotidiana, verifica- -se com muito maior intensidade nas vestes litúrgicas, especialmente nas da Celebração Eucarística.

Ao ser ordenado, o sacerdote reveste- se de Cristo, e esse fato é representado em cada Santa Missa. Conforme ressaltou Bento XVI na Missa Crismal de 5 de abril de 2007, vestir os paramentos litúrgicos é entrar sempre de novo “naquele ‘já não sou eu’ do Batismo que a Ordenação sacerdotal nos dá de modo novo e ao mesmo tempo nos pede. O fato de estarmos no altar, vestidos com os paramentos litúrgicos, deve tornar claramente visível aos presentes e a nós próprios que estamos ali ‘na pessoa do Outro’”.

Depois de afirmar que as vestes sacerdotais são uma profunda expressão simbólica do que significa o sacerdócio, o Papa acrescentou:”Portanto, queridos irmãos, gostaria de explicar nesta Quinta-Feira Santa a essência do ministério sacerdotal, interpretando os paramentos litúrgicos que, precisamente, pretendem ilustrar o que significa ‘revestir-se de Cristo’, falar e agir in persona Christi”.

Através das explicações do Papa, procuremos conhecer melhor cada um dos paramentos utilizados pelo sacerdote durante a Missa.

O olhar do coração deve dirigir-se ao Senhor

Após lavar as mãos, pedindo a Deus para “limpá-las de toda mancha”, o sacerdote coloca o amicto ao redor do pescoço e sobre os ombros, rezando: “Imponde, ó Senhor, sobre minha cabeça o elmo da salvação, para defender-me de todos os assaltos do demônio”.

O nome deste paramento provém do latim amictus (cobertura, véu) e sua origem remonta ao século VIII.

Sobre seu simbolismo, afirma Bento XVI na mencionada homilia: “No passado – e nas ordens monásticas ainda hoje – ele era colocado primeiro sobre a cabeça, como uma espécie de capuz, tornando-se assim um símbolo da disciplina dos sentidos e do pensamento, necessária para uma justa celebração da Santa Missa”.

Logo a seguir, o Papa dá exemplos concretos dessa “disciplina dos pensamentos e sentidos” que o sacerdote deve manter durante a celebração do Santo Sacrifício: “Os pensamentos não devem vaguear atrás das preocupações e das expectativas da vida cotidiana; os sentidos não devem ser atraídos pelo que ali, no interior da Igreja, casualmente os olhos e os ouvidos gostariam de captar. O meu coração deve abrir-se docilmente à palavra de Deus e estar recolhido na oração da Igreja, para que o meu pensamento receba a sua orientação das palavras do anúncio e da oração. E o olhar do meu coração deve estar dirigido para o Senhor que está no meio de nós”.

A alva: lembrança da veste de luz recebida no Batismo

Durante os primeiros séculos do Cristianismo, o vestuário dos eclesiásticos era idêntico ao dos leigos.

Em plena perseguição religiosa, a prudência os aconselhava a evitar qualquer sinal que denunciasse aos agentes do governo seu “delito” de pertencer à Igreja e adorar o único Deus verdadeiro, infração punida com a morte naquela época.

No século VI, entretanto, deu-se no vestuário dos leigos uma transformação completa. Enquanto os romanos, influenciados pelos bárbaros que invadiram o Império, adotaram a veste curta dos germanos, a Igreja manteve o uso latino das longas vestimentas, as quais tornaram-se o traje distintivo dos clérigos e pouco a pouco ficaram reservadas para as ações sagradas.

Daí provém, entre outras, a alva, uma túnica talar branca. Ela é a veste litúrgica própria do sacerdote e do diácono, mas podem trajá-la também os ministros inferiores, quando devidamente autorizados pela autoridade eclesiástica. Ao revestir-se dela, o sacerdote reza:”Purificai-me, ó Senhor, e limpai meu coração para que, purificado pelo sangue do Cordeiro, possa eu gozar da felicidade eterna”.

Essa oração alude à passagem do Apocalipse: os 144 mil eleitos ”lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14). Evoca também o vestido festivo que o pai deu ao filho pródigo, quando este voltou sujo e andrajoso à casa paterna, bem como a veste de luz recebida no Batismo e renovada na Ordenação sacerdotal.

Na mencionada homilia, o Papa explica a necessidade de pedir a Deus essa purificação: ”Quando nos aproximamos da Liturgia para agir na pessoa de Cristo, todos nos apercebemos de quanto estamos longe dEle, de quanta sujeira existe em nossa vida”.

O cíngulo da pureza e a estola da autoridade espiritual

Revestido da alva, o sacerdote cinge- se com o cíngulo, um cordão branco ou da cor dos paramentos, símbolo da castidade e da luta contra as paixões desregradas.

Enquanto o prende à cintura, o ministro de Deus eleva a Ele esta prece: ”Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza e extingui meus desejos carnais, para que permaneçam em mim a continência e a castidade”.

Em seguida, reveste-se da estola, uma faixa do mesmo tecido e da mesma cor da casula, adornada de três cruzes: uma no meio e as outras duas nas extremidades. Ela simboliza a autoridade espiritual do sacerdote e, de outro lado, o jugo do Senhor, que ele deve levar com coragem, e pelo qual há de recuperar a imortalidade.

O padre a coloca em torno do pescoço, depois a cruza sobre o peito e passa por baixo do cíngulo, enquanto reza: ”Restaurai em mim, Senhor, a estola da imortalidade, que perdi pela desobediência de meus primeiros pais, e, indigno como sou de aproximar-me de vossos sagrados mistérios, possa eu alcançar o gozo eterno”.

O jugo do Senhor, simbolizado pela casula
Por último, coloca a casula, que completa a indumentária própria à celebração da Santa Missa. A oração para vesti-la também faz referência ao jugo do Senhor, mas lembrando o quanto este é leve e suave para quem o carrega com dignidade: ”Ó Senhor, Vós que dissestes: ‘Meu jugo é suave e Meu peso é leve’, fazei que eu seja capaz de levar esta vestimenta dignamente, para alcançar a Vossa graça”.

Ensina-nos, a este propósito, o Santo Padre: ”Carregar o jugo do Senhor significa, antes de tudo, aprender dEle. Estar sempre dispostos a ir à Sua escola. Dele devemos aprender a mansidão e a humildade, a humildade de Deus que se mostra no Seu ser homem.

[...] O Seu jugo é o de amar com Ele.

Quanto mais amarmos, e com Ele nos tornarmos pessoas que amam, tanto mais leve se tornará para nós o Seu jugo aparentemente pesado”.

As cores litúrgicas
Tudo na Liturgia da Igreja é rico em simbolismos. Isto se nota também nas cores dos paramentos sagrados, as quais variam de acordo com o tempo litúrgico e as comemorações de Nosso Senhor, da Virgem Maria ou dos Santos. Basicamente, são quatro as cores litúrgicas: branco, vermelho, verde e roxo. Além destas, há quatro outras que são opcionais, isto é, podem ser usadas em circunstâncias especiais: dourado, rosa, azul e preto.

O branco simboliza a pureza e é usado nos tempos do Natal e da Páscoa, bem como nas comemorações de Nosso Senhor Jesus Cristo (exceto as da Paixão), da Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos não-mártires.

O vermelho, símbolo do fogo da caridade, usa-se nas celebrações da Paixão do Senhor, no domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas, e nas celebrações dos Santos Mártires.

O verde, sinal de esperança, é usado na maior parte do ano, no período denominado Tempo Comum.

Para os tempos do Advento e da Quaresma, a Igreja reservou o roxo, a cor da penitência. E estabeleceu duas exceções, que correspondem a dois interstícios de alegria em épocas de contrição: no 3º domingo do Advento e no 4º domingo da Quaresma, o celebrante pode trajar paramentos rosa.

Em circunstâncias solenes, pode-se optar pelo dourado em lugar do branco, do vermelho ou do verde.

Em alguns países é permitido utilizar o azul, nas celebrações em honra de Nossa Senhora. E nas Missas pelos fiéis defuntos o celebrante pode escolher entre o roxo e o preto.

* * Revestido assim, de acordo com as sábias determinações da Santa Igreja, o sacerdote sobe ao altar para o Sagrado Banquete, tornando claro a todos, e a si mesmo, que está atuando na pessoa de Outro, ou seja, de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pe. Mauro Sérgio da Silva Isabel, EP

09/08/2011

Pio XII salvou 11.000 judeus romanos


Dados publicados pela fundação Pave the Way


Por Jesús Colina

ROMA, sexta-feira, 29 de julho de 2011 (ZENIT.org) – Conforme documentação descoberta recentemente por historiadores, a ação direta do papa Pio XII salvou a vida de mais de 11.000 judeus em Roma durante a II Guerra Mundial.

O representante da fundação Pave the Way na Alemanha, o historiador e pesquisador Michael Hesemann, descobriu muitos documentos originais de grande importância ao pesquisar os arquivos da igreja de Santa Maria dell'Anima, a igreja nacional da Alemanha em Roma.A Pave the Way, com sede nos Estados Unidos, fundada pelo judeu Gary Krupp, anunciou o achado em declaração enviada a ZENIT.

“Muitos criticaram Pio XII por guardar silêncio durante as prisões e quando os trens partiram de Roma com 1.007 judeus, que foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz”, declarou Krupp. “Os críticos não reconhecem nem sequer a intervenção direta de Pio XII para dar fim às prisões, em 16 de outubro de 1943”.

“Novos achados provam que Pio XII agiu diretamente nos bastidores para impedir as prisões às 2 horas da tarde do mesmo dia em que elas começaram, mas não conseguiu deter o trem que tinha aquele destino tão cruel”, acrescentou.Segundo um estudo recente do pesquisador Dominiek Oversteyns, havia em Roma 12.428 judeus no dia 16 de outubro de 1943.

“A ação direta do papa Pio XII salvou a vida de mais de 11.400 judeus”, explica Krupp. “Na manhã de 16 de outubro de 1943, quando o papa soube da prisão dos judeus, enviou imediatamente um protesto oficial vaticano ao embaixador alemão, que sabia que não teria resultado algum. O pontífice mandou então seu sobrinho, o príncipe Carlo Pacelli, até o bispo austríaco Alois Hudal, cabeça da igreja nacional alemã em Roma, que, conforme relatos, tinha boas relações com os nazistas. O príncipe Pacelli disse a Hudal que tinha sido enviado pelo papa e que Hudal devia escrever uma carta ao governador alemão de Roma, o general Stahel, pedindo que as prisões fossem canceladas”.

A carta do bispo Hudal ao Generale Stahel dizia: “Precisamente agora, uma fonte vaticana [...] me informou que nesta manhã começou a prisão dos judeus de nacionalidade italiana. No interesse de um diálogo pacífico entre o Vaticano e o comando militar alemão, peço-lhe urgentemente que dê ordem para parar imediatamente estas prisões em Roma e nas regiões circundantes. A reputação da Alemanha nos países estrangeiros exige esta medida, assim como o perigo de que o papa proteste abertamente”.

A carta foi entregue em mãos ao general Stahel por um emissário de confiança do papa Pio XII, o sacerdote alemão Pancratius Pfeiffer, superior geral da Sociedade do Divino Salvador, que conhecia Stahel pessoalmente.

Na manhã seguinte, o general respondeu ao telefone: “Transmiti imediatamente a questão à Gestapo local e a Himmler pessoalmente. E Himmler ordenou que, considerado o status especial de Roma, as prisões sejam interrompidas imediatamente”.

Estes fatos são confirmados também pelo testemunho obtido durante a pesquisa do relator da causa de beatificação de Pio XII, o padre jesuíta Peter Gumpel.

Gumpel declarou ter falado pessoalmente com o general Dietrich Beelitz, que era o oficial de ligação entre o escritório de Kesselring e o comando de Hitler. O general Beelitz ouviu a conversa telefônica entre Stahel e Himmler e confirmou que o general Stahel tinha usado com Himmler a ameaça de um fracasso militar se as prisões continuassem.

Institutos religiosos isentos de inspeções nazistas
Outro documento, “As ações para salvar inumeráveis pessoas da nação judaica”, afirma que o bispo Hudal conseguiu, através dos contatos com Stahel e com o coronel von Veltheim, que “550 instituições e colégios religiosos ficassem isentos de inspeções e visitas da polícia militar alemã”.Só numa destas estruturas, o Instituto San Giuseppe, 80 judeus estavam escondidos.

A nota menciona também a participação “em grande medida” do príncipe Carlo Pacelli, sobrinho de Pio XII. “Os soldados alemães eram muito disciplinados e respeitavam a assinatura de um alto oficial alemão... Milhares de judeus locais em Roma, Assis, Loreto, Pádua e outras cidades foram salvos graças a esta declaração”.

Michael Hesemann afirma que é óbvio que qualquer protesto público do papa quando o trem partiu teria provocado o recomeço das prisões.

Ele ainda explica que a fundação Pave the Way tem no seu site a ordem original das SS de prender 8.000 judeus romanos, que deveriam ser enviados para o campo de trabalho de Mauthausen e ser retidos como reféns, e não para o campo de concentração de Auschwitz. Pode-se pensar que o Vaticano acreditasse em negociar a libertação deles.

Soube-se também que o Vaticano reconheceu que o bispo Hudal ajudou alguns criminosos de guerra nazistas a fugir da prisão no fim do conflito.

Por causa de sua postura política, o bispo era persona non grata no Vaticano, e foi repreendido por escrito pelo secretário de Estado vaticano, o cardeal Giovanni Battista Montini (futuro papa Paulo VI), por sugerir que o Vaticano ajudasse os nazistas a fugir.

Gary Krupp, diretor geral da Pave the Way, comentou que a fundação “investiu grandes recursos para obter e difundir publicamente todas estas informações para historiadores e peritos. Curiosamente, nenhum dos maiores críticos do papa Pio XII se deu ao trabalho de vir até os Arquivos Vaticanos abertos (e abertos completamente, desde 2006, até o ano de 1939) para fazer estudos originais. Também não consultaram o nosso site gratuito”.

Krupp afirma ter a sincera esperança de que os representantes dos peritos da comunidade judaica romana pesquisem o material original, que se encontra a poucos passos de sua casa.

“Creio que descobriram que mesma existência hoje da que o papa Pio XII chamava ‘esta vibrante comunidade’ deve-se aos esforços secretos deste papa para salvar cada vida”, disse. “Pio XII fez o que pôde, quando estava sob a ameaça de invasão, de morte, cercado por forças hostis e com espiões infiltrados”.

Elliot Hershberg, presidente da Pave the Way Foundation, acrescenta: “No serviço de nossa missão, nos empenhamos em tentar oferecer uma solução para esta controvérsia, que atinge mais de 1 bilhão de pessoas”.

“Temos usado nossos links internacionais para obter e inserir em nosso site 46.000 páginas de documentos originais, artigos originais, testemunhos oculares e entrevistas com especialistas para oferecer esta documentação pronta a historiadores e especialistas.”

“A publicidade internacional deste projeto tem levado, a cada semana, nova documentação, que mostra como estamos nos movendo para eliminar o bloqueio acadêmico que existe desde 1963.”





Perigo para os jovens, a pobreza de amor

Mensagem do Papa no quinto centenário dos padres somascos
Faltando alguns dias para a Jornada Mundial da Juventude de Madri, Bento XVI encorajou os jovens a abandonar algumas pobrezas que os assolam, começando pela falta de amor.


"É necessário – ressalta o Papa em uma carta – que o crescimento das novas gerações seja alimentado não só por noções culturais e técnicas, mas sobretudo pelo amor, que supera o individualismo e o egoísmo, e permite prestar atenção às necessidades de todo irmão e irmã.”

Por esta razão, o Santo Padre chama a "se preocupar com toda pobreza de nossos jovens, moral, física, existencial e, acima de tudo, a pobreza de amor, a raiz de todo problema sério humano".Este é o conselho que o pontífice deixa na carta enviada ao superior geral dos religiosos somascos, com ocasião do Ano Jubilar convocado pela Ordem no quinto centenário da libertação milagrosa de seu fundador, São Jerônimo Emiliani (1486-1537), da prisão.

A carta apresenta o exemplo do jovem soldado Jerônimo, cuja vida mudou na noite de 27 de setembro de 1511, depois de ter sido feito prisioneiro na guerra entre a República de Veneza e os Estados da Liga de Cambrai.

Depois de fazer um voto de mudança de vida para a Virgem, recuperou a liberdade de uma forma inexplicável.

"Impelido por vicissitudes familiares – ele tinha se tornado guardião de todos os seus sobrinhos que ficaram órfãos –, Jerônimo amadureceu a ideia de que os jovens, especialmente os mais necessitados, não podem ser abandonados, mas que, para crescer, precisam de um requisito essencial: o amor”, explicou o Papa.

"Nele, o amor supera a sagacidade, e dado que era um amor que surgia da própria caridade de Deus, estava cheio de paciência e compreensão: atento, terno e disposto ao sacrifício, como o amor de uma mãe", escreve o bispo de Roma.

Os religiosos somascos, fundados por São Jerônimo como “companhia dos servos e dos pobres" até o ano de 1534, assumem o nome da cidade italiana onde nasceu e morreu seu fundador, Somasca. Eles se dedicam, em particular, à educação cristã da juventude.
Os Somascos contam com 463 religiosos, dos quais 338 são sacerdotes, espalhados pela Europa, América e Ásia.

fonte: zenit.org



03/08/2011

Jovem religiosa defende o uso público do Hábito desafiando a Cristofobia

A Irmã Ana Verônica, oblata de São Francisco de Sales em Paris, foi convocada juntamente com vários outros professores de Filosofia ao Liceu Carnot, da capital francesa. O objetivo da reunião era combinar a correção de muitas provas da matéria que tinham ficado sem corrigir no fim do ano escolar.Ela se apresentou como de costume: com o hábito completo do instituto religioso a que pertence. Sua presença foi pretexto para um rebuliço. Professores laicistas e socialistas exigiram das autoridades do Liceu a expulsão da religiosa. Pretextavam que ela ofendia a laicidade e, de forma caricata e ofensiva, compararam seu hábito com o véu islâmico. As autoridades nada fizeram, pois sabiam que o procedimento da religiosa era irrepreensível do ponto de vista legal.Os professores laicistas exigiram que ela tirasse o hábito. "V. poderia ser mais discreta!", desabafou uma professora laicista. Propaganda cristofóbica caricata não adiantou

- "Eu não posso fazer melhor nem pior. Eu devo levá-lo", respondeu a jovem religiosa.

Os jornais fizeram estardalhaço com o fato e o secretariado geral do ensino católico exigiu que a irmã Ana Verônica desse prova de "juízo" e comparecesse usando roupas civis. Com tom sereno e respeitoso, mas firme, a freira respondeu a seus detratores em carta publicada pelo jornal parisiense "La Croix", de 13-07-2011:

"Nós repetimos claramente que jamais tiraremos nosso hábito...Um hábito religioso é o sinal da resposta a um chamado para se consagrar a Deus, que nem todos os batizados recebem."

"Desde 8 de setembro de 2004, data de minha entrada na vida religiosa, minha vida mudou muito e o hábito não é mais que a expressão visível disso...Comparecer agora de outra maneira, sem o hábito religioso, é uma coisa impossível para mim, pois eu não uso mais outros vestidos que não sejam os de minha consagração religiosa...Eu não sou religiosa por horas...Fazemos a profissão para viver seguindo Cristo até a morte."

"Esta consagração religiosa inclui todas as dimensões de nosso ser: corpo, coração, alma e espírito."

"O jovem homem rico do Evangelho recuou diante do apelo de Jesus para segui-Lo, quando Ele posou seu olhar sobre ele."

Religiosas em procissão na Polônia
"Isso significa que a decisão de se consagrar a Deus não é fácil de tomar. Ela pressupõe certas renúncias...O hábito religioso é sinal desse fato. Ele pode, portanto, ser um sinal de contradição. Nós sabemos que nosso hábito não deixa indiferentes as pessoas. Ele é um testemunho da presença de Deus...Por meio dele nós relembramos, de modo silencioso mas eloqüente, que Deus existe neste mundo que se obstina a não querer pensar nem sequer na possibilidade da transcendência divina."

"Mas, Jesus nos diz no Evangelho que o servidor não é maior que seu mestre. Vós conheceis a continuação? "Se eles me perseguiram, eles vos perseguirão também" (Jn 15, 20)...E Jesus acrescentou: "As pessoas vos tratarão assim por causa de Mim, porque eles não conhecem Aquele que me enviou" (Jn 15, 21)."A carta da corajosa irmã Ana Verônica causa viva impressão na França.

No Brasil, o PNDH-3 pretende banir os símbolos religiosos dos locais públicos e instalar um laicismo - na realidade, um anti-catolicismo mal disfarçado - como o francês. Para atingir sua finalidade extremada, não poderá deixar de tentar proibir as próprias vestes talares dos religiosos e das religiosas.

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por Luis Dufaur
Fonte:site cleofas

Respeito à palavra de Deus

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*

Causou profundo pesar a quantos respeitam a Palavra de Deus contida na Bíblia, as declarações de Luis Inácio Lula da Silva, num de seus pronunciamentos mais infelizes, dia 27 de julho último em Salvador. A imprensa registrou suas palavras que revelam um profundo desconhecimento da mensagem bíblica sobre os pobres e a pobreza.

Numa ousadia inacreditável foram distorcidas as palavras de Cristo, dando interpretação incorreta ao que está no Evangelho segundo São Lucas: “Bem-aventurados vós, os que sois pobres, porque é vosso o reino de Deus” (Lc 6, 20).Na hermenêutica lulista Jesus proferiu uma bobagem, “pois o que nós queremos é o reino aqui na terra”. Numa prova de que nada entendia da passagem acima referida ainda resolveu criticar indiretamente o versículo 25, do capítulo 18, quando Cristo mostrou as dificuldades do rico alcançar o céu e a facilidade do pobre chegar lá: “Como é difícil que entrem no reino de Deus os que têm riquezas! É mais fácil para um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. O ex-Presidente ironicamente acrescentou: “Queremos que todo mundo vá pro céu, agora”.

Cumpre em primeiro lugar ressaltar que o Mestre Divino pregou foi o desapego dos bens terrenos e não o desprezo por tudo que é necessário para a subsistência humana.

Além disto, é de se observar que os pobres têm um lugar privilegiado no texto do Evangelho de São Lucas A parábola de Lázaro e do mau rico é expressiva (Lc 16,19-31). Este endeusa seu bem-estar, enquanto que ao pobre nem é dado apanhar as migalhas que são lançadas fora da mesa.

O Papa Bento XVI no seu extraordinário livro intitulado “Jesus de Nazaré” mostra que “esta parábola, à medida que nos desperta, é ao mesmo tempo um apelo para o amor e para a responsabilidade que precisamos agora ter para com os nossos irmãos pobres, quer no plano da sociedade mundial quer na pequenez do nosso cotidiano”.

Multiplicam-se no Evangelho de São Lucas as passagens em que a pobreza de espírito, o desprendimento dos bens terrenos que é sabiamente inculcado por Cristo. Este ensinou: “Não andeis muito preocupados em relação à vossa vida, com o que tereis para comer, nem relação ao vosso corpo com o que tereis para vestir” (Lc 12,22). “Vendei o que possuís e dai-o de esmola. Fazei para vós bolsas que não se gastem, um tesouro nos céus que não se esvaziará, do qual o ladrão não aproxima e a traça nada destrói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” ( Lc 12,34). É deste modo que os batizados se tornam uma verdadeira comunidade dos pobres de Deus, na qual não deve haver ricos de coração vazio, nem pobres que nada possuem mas que podem estar contaminados pela cobiça da posse das coisas terrenas. Alerta Bento XVI, na obra acima referida, que a verdadeira pobreza evangélica “não é um fenômeno simplesmente material. A simples pobreza material não redime, ainda que certamente os preteridos deste mundo possam contar, de um modo muito especial, com a bondade de Deus”.
Cumpre, de fato, entender o que o Mestre Divino ensinou e jamais manipular o que Ele pregou.

* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos