31/07/2013

Um ato de barbárie

O jornal O Globo publicou um ato de real ódio e barbárie contra  Deus,  contra a Igreja Católica e contra cada um de nós católicos, em 27.07.2013, no sábado da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Foi a tal “Marcha das Vadias”, com mulheres nuas e pintadas, que se misturaram aos peregrinos. As exóticas e excêntricas manifestantes quebraram imagens sacras na Praia de Copacabana, pisoteando inclusive o Crucifixo sagrado. Os peregrinos da JMJ que estavam no local reclamaram da manifestação que não respeitava nada e ninguém, nem mesmo o sagrado.
A ação partiu de um casal que estava nu, tampando os órgãos sexuais com símbolos religiosos, com um quadro com a pintura de Jesus Cristo. Esculturas de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Fátima foram destruídas. Em um ponto do protesto, eles juntaram cruzes, jogaram camisinhas em cima e começaram pisar nos artigos religiosos. Um dos manifestantes chegou a botar um preservativo na cabeça de Nossa Senhora.
Parece até uma represália do inferno contra o mar de bênçãos que o Papa Francisco veio trazer ao Brasil neste momento em que assistimos tanta imoralidade em nossa  Pátria, junto com tanta corrupção, miséria e violência. São Paulo na Carta aos tessalonicenses explica: “Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição, já falava o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus” (2 Ts 2,3-4).
O Mal não poderia se calar diante de tanta manifestação do sagrado e do amor de Deus entre nós. Quando muitos achavam que a Igreja do Senhor estava sufocada pelos pecados de alguns de seus filhos, e por uma propaganda maldosa contra ela, os jovens se levantaram para manifestar-lhe o seu amor e a disposição de lhe servir como o Cristo ensinou.
Temos o direito de perguntar que “direito” perverso é esse que lhes autoriza a desrespeitar as pessoas e aquilo que lhes é mais sagrado, a sua fé, o seu Deus. O que as autoridades constituídas fizeram para coibir atos desta natureza que são criminosos?
É de se lamentar que na era do computador e do telefone celular, do tweeter e do facebook, ainda exista tanto barbarismo e desrespeito às pessoas. O que mais me espanta é ver que a mesma mídia, sempre pronta e rápida a protestar contra os menores erros dos filhos da Igreja, diante desta barbárie se cale.
Prof. Felipe Aquino