11/03/2014

Campanha da fraternidade 2014

Estamos iniciando nossa Quaresma de 2014 e logo nos colocamos diante da temática da Campanha da Fraternidade, que vai nos fazer apelos de conversão pessoal, comunitária e social. “Fraternidade e Tráfico Humano” é o tema e a Carta de São Paulo aos Gálatas nos sugere o lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). A Campanha da Fraternidade é um convite para nos convertermos a Deus e irmos ao encontro dos irmãos mais necessitados e sofredores, sugerindo em cada ano um assunto que afeta diretamente a dignidade humana ou a vida em sentido geral.

Em 2014 ocupa-se com todos aqueles e aquelas que são enganados e usados para o tráfico humano, de trabalho, de órgãos e a prostituição. Normalmente o crime organizado está por detrás das diversas modalidades de tráfico humano. As pessoas, geralmente, são atraídas com falsas promessas de melhores condições de vida em outras cidades ou países e ali são cruelmente usadas e escravizadas, gerando fortunas para consciências inescrupulosas e vorazes. A maioria das pessoas traficadas vive em situação de pobreza e grande vulnerabilidade. Isso facilita o aliciamento com falsas promessas de vida melhor.
Por isso, o cartaz da CF retrata essa situação degradante com a figura de mãos acorrentadas e estendidas, com diferentes idades, gênero e cor, em estado de impotência. A mão que sustenta a corrente da escravidão é a força coercitiva de pessoas que dominam e exploram esse tráfico humano: “Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano à imagem e semelhança de Deus” (CF 2014 – Explicação do cartaz – contracapa). Os cristãos não podem aceitar essa moderna forma de escravidão e desrespeito à dignidade humana. Por isso eles a tentam identificar, a denunciam e somam forças para evitá-la, rompendo as correntes, revigorando as pessoas dominadas por esse crime e apontando para a esperança de libertação: “Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos: ‘É para a liberdade que Cristo nos libertou’” (Ibidem).
O Papa Francisco se referiu à prática do tráfico humano com palavras de veemente repúdio: “O tráfico de pessoas é uma atividade desprezível, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas”. O pontífice, em Lampedusa – Julho de 2013, ainda nos alertou para a globalização da indiferença, habituando-nos em relação ao sofrimento dos outros, não o considerando responsabilidade nossa: “Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, tomam decisões socioeconômicas que abrem a estrada a dramas como este” (Cf. Manual da CF – 2014, Apresentação, p. 8).
Sensibilizados com as palavras do Papa Francisco, assumamos mais uma vez o tema da Campanha da Fraternidade e rezemos para que nosso ser e agir sejam abençoados pelo Senhor, que deu sua vida para salvar a todos:
“Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povo e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados. Fazei que experimentem a libertação da cruz e a ressurreição de Jesus.
Nós vos pedimos pelos que sofrem o flagelo do tráfico humano.
Convertei-nos pela força do vosso Espírito, e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.
Comprometidos na superação deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liberdade e na paz. Por Cristo nosso Senhor.
Amém!”.

DOM ALOÍSIO DILLI
BISPO DE URUGUAIANA (RS)

fonte:http://www.cnbb.org.br/artigos-dos-bispos-1/-1/13781-campanha-da-fraternidade-2014

Será católico um grande e famoso pastor luterano sueco

Ulk Ekman (foto), 64 anos, chocou seus fiéis quando anunciou que ele e sua esposa ingressarão na Igreja Católica Romana. Em comunicado se justificando, ele diz que agora encontrou um "grande amor por Jesus, uma teologia sã, fundada na Bíblia em dogma clássico", experimentou "a riqueza da vida sacramental", entendeu "a lógica de ter uma estrutura sólida de sacerdócio que mantém a fé da Igreja e a passa de uma geração para a seguinte". Por fim, encontrou "uma força moral e ética consistente que que se atreve a enfrentar a opinião pública, e uma simpatia para com os pobres e fracos".

Ele fundou e liderou por 3 décadas uma igreja de grandes dimensões na Suécia. Enviou missionários para vários países, fundou a maior escola bíblica e construiu a maior igreja da Escandinávia, publicou livros em mais de 60 idiomas e fundou um programa com estações de televisão em todos os continentes.

Na Suécia, apenas 18% da população acredita em Deus e apenas 2% são católicos.

Com informações de Renascença.